segunda-feira, 2 de abril de 2007

Curiosidades XVI (Santo Sudário - Parte II)

Nos últimos 30 anos, o sudário foi analisado por diversos especialistas, com o objectivo de determinar a sua autenticidade. As primeiras análises ao sudário foram realizadas em 1977 por uma equipa de cientistas da Universidade de Turim. Os resultados demonstraram que a imagem do sudário é composta por inúmeras gotículas de tinta, nomeadamente ocre vermelho. Em 1988, foi efectuada uma datação por carbono em 3 laboratórios diferentes, chegando todos à mesma conclusão: o tecido datava do período entre 1260 e 1390 (recentemente, provou-se que os pedaços utilizados nessa análise eram inválidos por inúmeras razões e que não constituem uma prova definitiva de que o sudário é uma fraude). Outras análises ao tecido obtiveram os seguintes resultados:

- A análise da estrutura química indicou que se tratava de um tecido muito semelhante aos que eram fabricados em Israel no século I. A análise das técnicas utilizadas no seu fabrico apoia a conclusão anterior, de que o tecido foi fabricado à cerca de 1900 anos;

- A análise do tecido mostrou que durante a crucificação foram pregados os pulsos e não as palmas das mãos da pessoa cuja imagem aparece no tecido. Essa técnica de crucificação, apesar de contraria à iconografia tradicional cristã, é apoiada por vários historiadores. Segundo esses historiadores, as vítimas de crucificação naquele período eram geralmente pregados à cruz pelos pulsos. Isto constitui uma prova da autenticidade do sudário, já que na Idade Média as pessoas acreditam que a maneira como Jesus fora crucificado estava de acordo com a iconografia tradicional cristã;

- A análise de várias manchas vermelhas apresentou resultados diferentes: uma das análises demonstrou que se tratava de pigmentos de tinta medieval enquanto que a outra identificou as manchas como sendo sangue do tipo AB. Foi feita uma outra análise, onde foi detectada a presença de hemoglobina e onde se provou que as manchas eram sangue do tipo AB;

- Após uma análise ao tecido, foram descobertos grãos de pólen de espécies que são comuns em Israel durante a Primavera. Contudo, as amostras foram fornecidas aos cientistas que realizaram a análise por um criminologista suíço, que já fora acusado de falsificar provas. Os cépticos alertaram também para outra possibilidade: a de que os peregrinos que tenha estado em contacto com o tecido no passado o tenham contaminado involuntariamente com grãos de pólen (através das flores que traziam nessas ocasiões);

- A análise digital da imagem do tecido mostrou o que pareciam ser moedas características da Israel do século I nos olhos da pessoa. Essa descoberta parecem apoiar as teorias dos cépticos, na medida em que não era costume na tradição judia colocar moedas nos olhos dos falecidos. Além disso, a análise digital da imagem é uma ciência um pouco subjectiva, à semelhança do conhecido teste de Rorschach;

Hoje em dia, existem múltiplas teorias que tentam explicar como foi formada a imagem presente no tecido:

- Formação milagrosa (um efeito secundário da ressurreição de Cristo);
- Um exemplo primitivo de uma fotografia, possivelmente criada por Leonardo Da Vinci a partir do seu auto-retrato (Da Vinci nasceu cem anos depois da 1º aparição do tecido, mas poderá ter utilizado o tecido original para criar uma falsificação de muito melhor qualidade);
- Uma pintura efectuada por um artista muito talentoso;
- Uma “máscara solar”;

A Igreja Católica proibiu a realização de mais testes no sudário, o que impossibilita a descoberta da verdade sobre as origens do tecido e da imagem que ele contém.

1 comentário:

Anónimo disse...

O SANTO SUDARIO,E TAO VERDADEIRO QUANTO A RESSURREIÇAO DE CRISTO,QUEIRAM OU NAO,OS PROTESTANTES E TODOS OS OPONENTES DO SUDARIO UM DIA TERAO DE SE CURVAREM,POIS NINGUEM JAMAIS NA HISTORIA DO UNIVERSO CONSEGUIU SE DESVIAR DA VERDADE.