“Fui acusado de ter inventado a penicilina, mas jamais alguém o poderia ter feito. A Natureza fabrica-a há milhares de anos. Eu limitei-me a descobri-la.”
A penicilina foi o primeiro antibiótico usado para tratar infecções bacterianas em humanos. A era dos antibióticos teve início numa tarde húmida de Setembro de 1928, quando o bacteriologista escocês Alexander Fleming (1881 - 1955) notou que as bactérias presentes numa cultura morriam sempre que se desenvolvia um determinado fungo do bolor, o Penicillium notatum. Ao estudar o fungo, Fleming apercebeu-se que este produzia uma substância (a que chamou penicilina) que inibia a multiplicação das bactérias.
Entusiasmado pela descoberta, Fleming escreveu um artigo sobre o assunto para o Medical Research Club de Londres e mais tarde publicou um relatório. Apesar de ambos terem sido ignorados pela comunidade científica, Fleming recusou-se a desistir, convicto de que a penicilina podia salvar vidas humanas. Durante os anos 30, continuou a cultivar fungos para purificar uma vacina contra a gripe que estava a ser desenvolvida sob a sua orientação, ao mesmo tempo que enviava amostras de penicilina a investigadores de todo o mundo.
Em 1940, o patologista Howard Florey (1898 - 1968) e o bioquímico Ernst Chain (1906 - 1979) estabilizaram e purificaram a penicilina, confirmaram a sua eficácia no combate às infecções e comprovaram que não era tóxica para os seres humanos. Foi usada pela primeira vez para tratar feridos durante a Segunda Guerra Mundial e desde então salvou milhões de vidas. Em 1945, Fleming, Florey e Chain receberam o Prémio Nobel de Medicina e Fisiologia.
Alexander Fleming
A penicilina foi o primeiro antibiótico usado para tratar infecções bacterianas em humanos. A era dos antibióticos teve início numa tarde húmida de Setembro de 1928, quando o bacteriologista escocês Alexander Fleming (1881 - 1955) notou que as bactérias presentes numa cultura morriam sempre que se desenvolvia um determinado fungo do bolor, o Penicillium notatum. Ao estudar o fungo, Fleming apercebeu-se que este produzia uma substância (a que chamou penicilina) que inibia a multiplicação das bactérias.
Entusiasmado pela descoberta, Fleming escreveu um artigo sobre o assunto para o Medical Research Club de Londres e mais tarde publicou um relatório. Apesar de ambos terem sido ignorados pela comunidade científica, Fleming recusou-se a desistir, convicto de que a penicilina podia salvar vidas humanas. Durante os anos 30, continuou a cultivar fungos para purificar uma vacina contra a gripe que estava a ser desenvolvida sob a sua orientação, ao mesmo tempo que enviava amostras de penicilina a investigadores de todo o mundo.
Em 1940, o patologista Howard Florey (1898 - 1968) e o bioquímico Ernst Chain (1906 - 1979) estabilizaram e purificaram a penicilina, confirmaram a sua eficácia no combate às infecções e comprovaram que não era tóxica para os seres humanos. Foi usada pela primeira vez para tratar feridos durante a Segunda Guerra Mundial e desde então salvou milhões de vidas. Em 1945, Fleming, Florey e Chain receberam o Prémio Nobel de Medicina e Fisiologia.
1 comentário:
Muito interessante!
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