Cerca de dez anos depois dos atentados de 11 de setembro, o líder da
Al-Qaeda, Osama Bin Laden, foi morto numa operação da CIA, levada a cabo
em Ahbottabad, arredores da capital do Paquistão, Islamabad. Bin Laden vivia numa mansão avaliada em cerca de um
milhão de dólares, com muros de mais de quatro metros de altura, sem
qualquer ligação à internet.
Um filho do líder da Al-Qaeda, três homens,
provavelmente mensageiros de Bin Laden, e uma mulher morreram durante o
ataque que durou 40 minutos, anunciaram entretanto os responsáveis. Às 23h30 locais, Barack Obama anunciou a morte de Osama
Bin Laden. No lado norte da Casa Branca, colado à avenida Pensilvânia,
milhares de populares gritavam: "USA! USA!". Repetia-se o hino
americano até à exaustão. Barack Obama revelou que as primeiras informações
sobre o paradeiro do líder da Al-Qaeda "foram fornecidas em agosto
passado", mas que só ontem ordenou às forças da CIA, oriundas do
Afeganistão, que procedessem à "captura de Bin Laden".
Na mensagem aos americanos, Obama recordou: "Esta é uma vitória pela paz e dignidade humana, não contra o Islão". Barack Obama alertou que "a guerra contra o terrorismo não terminou. Temos de ficar alerta". As atenções viram-se agora para Anwar al Awlaki, o
líder da Al-Qaeda no Iémen, conhecido como o "Bin Laden americano",
devido ao facto de ter vivido durante duas décadas nos Estados Unidos,
onde, alegadamente, estruturou uma rede terrorista responsável pelas
últimas tentativas de ataques terroristas em território americano.
Expresso, 2 de Maio de 2011
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