Entre 1934 e 1954, Joseph Breen (1888 - 1965) foi o presidente da MPPDA. Durante a sua presidência, a organização atingiu um poder sem precedentes, removendo e alterando a seu belo prazer cenas de bastantes filmes, para desespero e fúria de argumentistas, realizadores e produtores. Quem se recusasse a fazer as alterações necessárias não recebia o certificado de aprovação e o filme era impedido de estrear nos cinemas.
No final dos anos 50, a “idade de ouro” de Hollywood tinha terminado e o cinema americano tinha adversários de peso: a televisão e os filmes estrangeiros. Os estúdios precisavam desesperadamente de fazer algo, de modo a fugir à falência eminente. O código foi gradualmente perdendo a sua importância e alguns dos mais importantes filmes daquele período estrearam mesmo sem aprovação (Some Like It Hot (1959) e Psycho (1960) são dois exemplos).
Os anos 60 trouxeram consigo mudanças sociais bastante importantes, levando a sociedade a fazer uma reavaliação de assuntos como a sexualidade, a descriminação e os direitos civis. Em 1966, Jack Valenti tornou-se o novo presidente da MPAA e deparou-se logo com uma questão complicada relativamente ao filme Who's Afraid Of Virginia Woolf?. O filme continha bastante linguagem obscena e as duas partes envolvidas tiveram de chegar a um meio-termo. Foram feitas algumas alterações e o filme recebeu a aprovação (essa versão final teria sido rejeitada em anos anteriores, constituindo um claro sinal de que o código tinha ficado cada vez mais “leve”). O código Hays foi abandonado em 1967 e a MPAA começou a desenvolver um sistema de classificação etário. Em Novembro de 1968, foi aprovado o novo sistema de classificação, que incluía as seguintes categorias:
G → O filme em causa pode ser visto por toda a gente.
M → O filme em causa só é recomendado a adolescentes e pessoas mais velhas.
R → Pessoas com menos de 16 anos não podem ver o filme, excepto se estiverem acompanhados por um adulto.
X → Pessoas com menos de 17 anos não podem ver o filme.
No final dos anos 50, a “idade de ouro” de Hollywood tinha terminado e o cinema americano tinha adversários de peso: a televisão e os filmes estrangeiros. Os estúdios precisavam desesperadamente de fazer algo, de modo a fugir à falência eminente. O código foi gradualmente perdendo a sua importância e alguns dos mais importantes filmes daquele período estrearam mesmo sem aprovação (Some Like It Hot (1959) e Psycho (1960) são dois exemplos).
Os anos 60 trouxeram consigo mudanças sociais bastante importantes, levando a sociedade a fazer uma reavaliação de assuntos como a sexualidade, a descriminação e os direitos civis. Em 1966, Jack Valenti tornou-se o novo presidente da MPAA e deparou-se logo com uma questão complicada relativamente ao filme Who's Afraid Of Virginia Woolf?. O filme continha bastante linguagem obscena e as duas partes envolvidas tiveram de chegar a um meio-termo. Foram feitas algumas alterações e o filme recebeu a aprovação (essa versão final teria sido rejeitada em anos anteriores, constituindo um claro sinal de que o código tinha ficado cada vez mais “leve”). O código Hays foi abandonado em 1967 e a MPAA começou a desenvolver um sistema de classificação etário. Em Novembro de 1968, foi aprovado o novo sistema de classificação, que incluía as seguintes categorias:
G → O filme em causa pode ser visto por toda a gente.
M → O filme em causa só é recomendado a adolescentes e pessoas mais velhas.
R → Pessoas com menos de 16 anos não podem ver o filme, excepto se estiverem acompanhados por um adulto.
X → Pessoas com menos de 17 anos não podem ver o filme.
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