
O médico alemão Justinus Kerner (1786 - 1862) foi a primeira pessoa a aperceber-se do potencial efeito terapêutico das neurotoxinas produzidas por esse microrganismo. Em 1870, outro médico alemão de nome Muller atribuiu o nome botulismo à doença provocada por essas neurotoxinas, a partir da palavra botulus, que significa salsicha em latim. Em 1895, Emile Van Ermengem foi a primeira pessoa a conseguir isolar a bactéria. Em 1949, A. Burgen e a sua equipa descobriram que as toxinas produzidas por esse microrganismo bloqueavam as transmissões neuromusculares.
Em 1973, Alan Scott realizou experiências com uma das toxinas (BTX-A, que hoje em dia é conhecida pelo nome Botox) em macacos e em 1980 em humanos, para tratar o estrabismo. Em 1989, a BTX-A foi aprovada pela FDA (Food And Drug Administration) para o tratamento do estrabismo e de outras doenças de natureza muscular. Em 2002, foi aprovado o uso dessa toxina em tratamento cosmético, para suavizar as rugas.
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